Antes dos gêneros de aventura e ação ser tomado pelos filmes de Super Heróis, histórias de cavalarias, espadachim e donzelas povoaram as telas de cinemas com suas batalhas épicas, seus códigos de honras e bravuras e seus reinos distantes e belos. E é com esse enredo que a mais recente adaptação do clássico da literatura D’Artagnan e os três Mosqueteiros chega aos cinemas em abril.
Em um Reino dividido pelas guerras religiosas e ameaçado pela invasão por parte da Inglaterra, um grupo de homens e mulheres cruzará suas espadas e unirá seu destino ao da França em Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan. Acompanhamos d’Artagnan, um jovem gascão espirituoso que é dado como morto depois de tentar salvar uma jovem de um sequestro. Ao chegar a Paris, ele tenta por todos os meios encontrar seus agressores. Mal sabe ele que sua busca o levará ao centro de uma guerra real onde o futuro da França está em jogo. Aliado a Athos, Porthos e Aramis, três mosqueteiros do Rei com perigosa imprudência, d’Artagnan confronta as maquinações sombrias do Cardeal de Richelieu. Mas é quando ele se apaixona perdidamente por Constance Bonacieux, a confidente da rainha, que d’Artagnan está realmente em perigo. Porque é essa paixão que o leva atrás daquela que se torna sua inimiga mortal: Milady de Winter (Sinopse retirado do site Adoro Cinema).
O livro, D’Artagnan e os três Mosqueteiros, foi escrito em 1844 pelo autor francês Alexandre Dumas (pai) e desde o advento do cinema até os dias atuais, essa trama conta, com 5 adaptações para o cinema e uma animação dos estúdios Disney. Alguns desses filmes foram sucessos de crítica e público, outros mesmo com um elenco e orçamento estrelar não empolgaram os espectadores e a mídia especializada. Diferente desses seus antecessores essa nova versão, leva em consideração o momento atual em que vivemos, mas as características e essências dos personagens são mantidas. Os elementos de ação e aventura também estão presentes, na dose certa sem exageros, nas belíssimas cenas de lutas de espadas e em específico numa perseguição a cavalos. Alguns personagens apresentam de forma mais aberta sua sexualidade fluida, enquanto as donzelas, não são frágeis ou indefessas, mas sim protagonistas de suas próprias narrativas.
O diretor Martin Bourboulon também optou pelo uso de locações reais, proporcionando assim uma bela fotografia. O ritmo e montagem do filme se assemelha bastante aos das series de streaming. Mesmo o enredo tendo sido dividido em duas partes, a história não ficou comprometida, pois a primeira parte seu arco e bem construído e fechado. O que vemos no primeiro filme é a apresentação d’Artagnan seu envolvimento com os três mosqueteiros e a solução de mistério. A segunda parte, que já foi gravada, será apresentada ainda no final desse ano e será focada nos vilões do enredo. Não sai do cinema assim que a sessão acabar, pois somos agraciados com uma cena pós crédito.
Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan é a primeira parte de uma sequência repleta de ação e aventura e mistério n dose certa que agrada e encanta todos os públicos.
Crítica – Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan
