Novas teorias surgem para explicar o fluxo temporal a que Tree fica presa
Antônio Pedro de Souza
– Conteúdo Exclusivo Projeto Lumi –
A Morte Te Dá Parabéns 2 (Universal, 2019) consegue manter a qualidade narrativa do primeiro filme, lançado em 2017 reiventando alguma regras do filme original e se valendo de novas referências dos gêneros terror e ficção científica.
Enquanto o primeiro filme se baseava em uma “maldição temporal”, o segundo amplia seu leque de opções, valendo-se de argumentos já vistos em produções como O Exterminador do Futuro, Flash, entre outros.
Tudo começa quando Ryan, amigo de Tree e Carter diz estar vivendo um dèjá vu. Reconhecendo no rapaz os mesmos indícios pelos quais já passara, Tree o orienta a descobrir o possível enigma que o envolve para encerrar a suposta maldição.

É aí que começam os verdadeiros problemas: Ryan revela a existência de um protótipo de máquina que propiciaria viagens no tempo e logo o roteiro revela que tal máquina é a responsável pela “maldição” sofrida por Tree no filme anterior.
Tentando consertar o erro, Ryan acaba piorando a situação ao abrir um portal para uma nova dimensão. Presa nesta nova dimensão, Tree terá novos mistérios para solucionar, consertar erros do passado e, finalmente, fazer a principal escolha de sua vida: optar por ficar com quem realmente ama.
Apesar das reviravoltas e implicações da física, o roteiro é de fácil assimilação. Não que isso o deixe pobre, mas ajuda a cativa o público. O elenco bem entrosado – todos os atores do primeiro filme retornam para esta sequência, além da inserção de novos personagens – é o ponto alto da trama que, assim como o primeiro, usa e abusa das referências às produções das décadas de 1980 e 1990, ampliando agora – como já dito – seu alvo para a ficção científica.
Vale salientar, ainda, a cena pós-crédito, que encerra com êxito a história enquanto abre brecha para uma possível nova sequência. Por fim, A Morte Te Dá Parabéns 2 cumpre com seu papel de entreter, homenagear clássicos da sétima arte sem deixar, no entanto, de ser peculiarmente original.
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Nota do Crítico: 10
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