Renfield: Dando Sangue Pelo Chefe é a nova adaptação para a clássica história do Conde Drácula. Nesse filme acompanhamos a história de Renfield (Nicholas Hoult), que é o assessor, torturado pelo seu chefe narcisista, Drácula (Nicolas Cage). Renfield é forçado a passar a eternidade não só a procurando presas para o seu mestre, como também se submetendo a todos os tipos de trabalho requerido por esse. No entanto, após séculos de servidão, ele está pronto para ver se há vida fora da sombra do Príncipe das Trevas.
Chris McKay (A guerra do Amanhã // Uma Aventura Lego) é o diretor responsável em dar vida a essa nova roupagem do Conde. Ryan Ridley (Rick e Morty -2013) e Robert Kirkman (Invencível // The Walkind Dead) são os roteiristas. Além de Nicholas Hoult e Nicolas Cage nos papeis principais o filme ainda conta com os seguintes atores: Awkwafina, Ben Schwartz e Shohreh Aghdashloo. Essa nova versão chega aos cinemas misturando os gêneros de comédia, terror e ação. Mas a originalidade desse novo ponto de vista é justamente explorar um tema bastante recorrente na atualidade, que são as relações tóxica e abusivas, bem como o codependência emocional, seja ela no trabalho ou, na vida pessoal.
A identificação com o personagem vivido por Hoult é quase que imediata, devido da atualidade e universalidade do tema proposto. Logo no começo da trama entendemos os que motivos que levaram Renfield a tal trabalho e o porquê de sua permanência com o Conde. A premissa em si do filme é muito boa, pois vemos o servo questionar se sua ralação com seu mestre e saldável e até que ponto sua colaboração é de certa forma correta. Nicolas Cage está ótimo no papel de Dracula. O ator não só conseguiu homenagear os outros atore que deram vidas a esse personagem (Bela Lugosi, Christopher Lee e Frank Langella), mas também imprimiu a sua marca com seus maneirismos e suas famosas expressões faciais.
Renfield: Dando Sangue Pelo Chefe é um terror divertido, mas que no escurinho do cinema consegue arrancar alguns sustos e nos leva a pensar o quão saldável andam as nossas relações.
CRÍTICA – Renfield: Dando sangue pelo chefe
