“Digimon Adventure  02: O início” inova ao trazer o primeiro Digiescolhido.

Considerado um fenômeno, “Digimon  Adventure 02: O início” chega aos cinemas brasileiros em 30 de novembro. É importante destacar que é muito raro que filmes de franquias como Digimon sejam distribuídos no Brasil, mas graças à Paris Filmes, o filme estará em vários cinemas. Um sucesso dos anos 2000, esta temporada continua com novos personagens, mantendo-se fiel à sua essência. Este novo filme não apenas revisita esses personagens, agora maduros e adultos, mas também conta a história do primeiro Digiescolhido.

A trama se passa em 2012, quando encontramos Daves, Yolei, TK, Kari, Code e Ken, agora mais maduros e adultos, mantendo uma ótima relação com seus Digimons. Eles enfrentam com estranheza a aparição de um “Digiovo” ou Digitama na Torre de Tóquio. Somos então conduzidos a este caso quando um estranho adulto, Lui Ohwada, começa a se aproximar para tentar entender o que está acontecendo.

Gosto de como Lui é apresentado neste universo, mais do que a camada superficial do personagem. Aqui, aprofundamos a relação entre os humanos e seus Digimons, além da importância de Lui para a cronologia da franquia. Muito se especulava sobre o ponto em que este filme se situaria, mostrando que antes dos primeiros 12 Digiescolhidos na primeira parte da franquia, houve quatro crianças que vieram antes delas. Seriam Digiescolhidos com muito mais experiência e uma forma diferente de se relacionar com seus Digimons. Lui emerge nesse contexto, em uma trama marcada por dores e cicatrizes com seu parceiro, Ukkomon. Vemos como seu Digimon parceiro tem diálogos interessantíssimos e como essa relação às vezes é de amor, outra até perigosa.

Outro ponto que o filme aborda é como funciona essa relação com os Digimons: se são apenas animais digitais que obedecem às ordens de seus donos e como essa relação deve ser. Ele confronta não apenas o telespectador, mas também os personagens ali presentes, sobre como essa relação se desenrola, se é realmente sincera ou mecânica. Isso me chama bastante atenção, algo pouco abordado na série. O roteiro é muito bem construído para abordar esse tema.

O filme oferece um fan-service logo nos primeiros minutos com a digievolução de V-Mon e Wormon, além de outras evoluções famosas. A estética e o tom mais maduro da obra ajudam o espectador a se envolver na história. Não vou me aprofundar muito nas cenas de ação, mas é digno de nota como isso é executado.

Talvez o que deixa a desejar seja apenas uma luta que define todo o filme. Apesar de bem contextualizada, a necessidade de explicação acaba diminuindo um pouco o impacto da obra, mas nada que atrapalhe muito.

“Digimon Adventure  02: O início” representa uma carta de amor aos fãs, trazendo tudo que um fã gosta: dublagens, evoluções, ameaças e principalmente novos personagens tão cativantes quanto os protagonistas. Espero sinceramente que o filme tenha mais tempo nas salas de cinema e que os fãs realmente compareçam, para que o sucesso continue e a franquia se fortaleça. Agora, só nos resta esperar.

“Digimon Adventure  02: O início” inova ao trazer o primeiro Digiescolhido.

Considerado um fenômeno, “Digimon  Adventure 02: O início” chega aos cinemas brasileiros em 30 de novembro. É importante destacar que é muito raro que filmes de franquias como Digimon sejam distribuídos no Brasil, mas graças à Paris Filmes, o filme estará em vários cinemas. Um sucesso dos anos 2000, esta temporada continua com novos personagens, mantendo-se fiel à sua essência. Este novo filme não apenas revisita esses personagens, agora maduros e adultos, mas também conta a história do primeiro Digiescolhido.

A trama se passa em 2012, quando encontramos Daves, Yolei, TK, Kari, Code e Ken, agora mais maduros e adultos, mantendo uma ótima relação com seus Digimons. Eles enfrentam com estranheza a aparição de um “Digiovo” ou Digitama na Torre de Tóquio. Somos então conduzidos a este caso quando um estranho adulto, Lui Ohwada, começa a se aproximar para tentar entender o que está acontecendo.

Gosto de como Lui é apresentado neste universo, mais do que a camada superficial do personagem. Aqui, aprofundamos a relação entre os humanos e seus Digimons, além da importância de Lui para a cronologia da franquia. Muito se especulava sobre o ponto em que este filme se situaria, mostrando que antes dos primeiros 12 Digiescolhidos na primeira parte da franquia, houve quatro crianças que vieram antes delas. Seriam Digiescolhidos com muito mais experiência e uma forma diferente de se relacionar com seus Digimons. Lui emerge nesse contexto, em uma trama marcada por dores e cicatrizes com seu parceiro, Ukkomon. Vemos como seu Digimon parceiro tem diálogos interessantíssimos e como essa relação às vezes é de amor, outra até perigosa.

Outro ponto que o filme aborda é como funciona essa relação com os Digimons: se são apenas animais digitais que obedecem às ordens de seus donos e como essa relação deve ser. Ele confronta não apenas o telespectador, mas também os personagens ali presentes, sobre como essa relação se desenrola, se é realmente sincera ou mecânica. Isso me chama bastante atenção, algo pouco abordado na série. O roteiro é muito bem construído para abordar esse tema.

O filme oferece um fan-service logo nos primeiros minutos com a digievolução de V-Mon e Wormon, além de outras evoluções famosas. A estética e o tom mais maduro da obra ajudam o espectador a se envolver na história. Não vou me aprofundar muito nas cenas de ação, mas é digno de nota como isso é executado.

Talvez o que deixa a desejar seja apenas uma luta que define todo o filme. Apesar de bem contextualizada, a necessidade de explicação acaba diminuindo um pouco o impacto da obra, mas nada que atrapalhe muito.

“Digimon Adventure  02: O início” representa uma carta de amor aos fãs, trazendo tudo que um fã gosta: dublagens, evoluções, ameaças e principalmente novos personagens tão cativantes quanto os protagonistas. Espero sinceramente que o filme tenha mais tempo nas salas de cinema e que os fãs realmente compareçam, para que o sucesso continue e a franquia se fortaleça. Agora, só nos resta esperar.

Deixe um comentário