Crítica: Asteroid City

Dener Andrade

Asteroid City, novo filme do indicado ao Oscar 7 vezes Wes Anderson, responsável por produções como Pura Adrenalina (1996), O Grande Hotel Budapeste (2014), Ilha dos Cachorros (2018), dentre outros longas. Wes traz um elenco tão gigantesco quanto essa produção que aqui discuto. 

Asteroid City

O ano é 1955, e a Asteroid City uma pequena cidade onde logo após um acontecimento histórico a cidade e todos que estão ali são obrigados pelo governo a ficarem em quarentena. 

Dramas de famílias 

A trama nos conta algumas histórias vermos a Família de Augie Steenbeck (Jason Schwartzman), e suas filhas que após a perda de alguém muito querida para a família. Midge Campbell (Scarlett Johansson), uma atriz dramática que tem um dom para a comédia, está junto com sua filha, vê em Augie um confidente e um ‘amigo’. A produção nos traz outras histórias e personagens paralelos incríveis.

Curiosidades. 

A gravação do longa foi gravada durante a pandemia ao redor de Madri, na Espanha. De certa forma os atores ficaram como seus personagens do filme, ficando também em quarentena para a sua gravação.

Uma das cenas onde a personagem Midge demonstra para Augie, onde ela está em uma banheira com um frasco de comprimidos aberto ao chão em uma pose que nos mostra como ali seria seu último suspiro. Essa cena claramente foi retirada da pintura do pintor francês Jacques-Louis David. o quadro em específico como A morte de Marat. 

Minha visão sobre Asteroid City.

O longa é magnífico, a forma contada ao público, o roteiro mesmo sendo sem muitos plots pode te deixar maravilhado. Seu tom de comédia na medida certa, ainda apaixonado pelo elenco pesadíssimo, o cenário grandioso mesmo com um orçamento que me minha opinião foi baixo que foram de 25 milhões USD, conseguiu trazer algo muito bom 

Sem muitas delongas recomendo que você vá sim ao cinema prestigiar o longa. 

Espero que goste do filme tanto quanto eu. 

E… Bip-bip! Bip-bip!

***

Imagem gentilmente cedida pela Universal Pictures

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