Crítica: Indiana Jones e a Relíquia do Destino

Tatiane Barroso

Prepare o seu chapéu de couro e o chicote e ative se modo explorador aventureiro pois chega os cinemas o 5° e último filme da saga Indiana Jones. Talvez seja interessante maratonar os 4 filmes anteriores, pois personagens como o da eterna musa e namorada Marion (Karen Allen) e o do amigo e companheiro egípcio Sallah (John Rhys-Davies) estão persentes nesse novo enredo, bem como, algumas situações vividas ao longo de suas aventuras pelo arqueólogo aventureiro Henry “Indiana” Jones Junior (Harrison Ford) são referenciadas no novo filme. Mas como de costume na franquia logo no início do filme há um prologo onde nos é apresentado qual rumo e enredo atual irá tomar.
A história se passa no final dos anos 60, em 1969 no auge da corrida espacial onde o nosso professor de arqueologia Indiana Jones está preste a se aposentar. E nesse momento que sua afilhada e negociantes de antiguidades Helena Shaw (Phoebe Waller-Bridge) aparece e o convida para uma busca de uma lendária relíquia desenvolvida por Arquimedes, que muitos acreditam ter o poder de mudar o mundo. Jones e Shaw unem experiencia e juventude nessa caça ao tesouro mundial, e ao longo do caminho se envolvem com agentes da CIA (Shaunette Renée Wilson), mafiosos marroquinos e uma série de nazistas sob o comando de Jürgen Voller (Mads Mikkelsen), um cientista de foguetes alemão que agora trabalha no programa espacial Apollo da NASA.
Ao contrário dos últimos filmes da franquia que foram dirigidos por Steven Spielberg, a direção de Indiana Jones e a Relíquia do Destino ficou por conta de James Mangold (Logan, Ford v Ferrari) que consegui manter o espírito da franquia. O com ótimas cenas de ação, muito tiroteio, ótima narrativa e o bom uso de CGI o diretor consegue divertir e entreter o espectador ao longo dos 154 minutos de duração de filme. Ford, uma década mais velho que o personagem que interpreta, traz uma seriedade áspera e grisalha ao seu papel icônico, acrescentando credibilidade até mesmo aos elementos de fantasia mais rebuscados e coragem experiente às piadas afiadas.
Indiana Jones e a Relíquia do Destino é um ótimo filme de despedida do personagem e fechamento de uma franquia. Para uma geração que cresceu assistindo a suas aventuras Indiana Jones ficar eternizado em nossos corações, mas esse último filme e uma ótima oportunidade para as novas gerações se se aventurarem nesse clássico de aventura e ação.

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