Crítica: Sede Assassina

Tatiane Barroso

Nesse suspense policial repleto de ação acompanhamos Eleanor (Shailene Woodley) jovem policial que é recrutada pelo investigador do FBI Lammark (Ben Mendelsohn) para ajudá-lo a localizar e capturar um misterioso e perturbado assassino em série.
O filme começa em meio as festividades de Ano Novo na cidade de Baltimore onde um sniper aproveita a queima de fogos para assassinar suas vítimas. Durante sua ronda noturna a policial Eleanor é acionada para prestar socorro às vítimas, bem como dar início as investigações. A princípio o que intriga a polícia e o FBI foi a forma aleatória que as vítimas foram escolhidas, levando-se a crer que estão diante de algum veterano de guerra com stress pós-traumático.
O diretor o filme Damián Szifron (Relatos Selvagens) opta em focar mais nas relações interpessoais dos personagens de Shailene e Ben. A jovem policial é assombrada pelo seu passado, estando em uma luta silenciosa e interna contra os seus demônios. Já o investigador do FBI está em um constante cabo de guerra com a polícia local e seus colegas do FBI (pois todos querem levar o crédito pela captura do assassino em série), seus superiores (que o tempo todo desacreditam de seus métodos) e com os interesses políticos dos governares de cidade de Baltimore.
Ao longo do filme a caçada ao assassino em série vira um subtrama o que pode desagradar aos fãs do gênero. No longa a também um questionamento sobre a venda de armas e seu fácil acesso, com também o questionamento da cobertura midiática em grandes eventos policiais.
Sede Assassina é bom suspense policial com ótimas cenas se ação. É uma agradável escolha de entretenimento no cinema para quem quer fugir dos filmes de super herói e é fã do gênero policial.

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